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Casa de reabilitação em São Sebastião da Grama SP.
 
Por Grupo Inter Clinicas —
São Paulo 17/12/2020 12h44
 

Nos últimos anos, você pode ter ouvido o termo transtorno por uso de substâncias para descrever o vício. Isso porque o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM) - o texto usado para diagnosticar transtornos de saúde mental - mudou a classificação na versão mais recente; a iteração mais recente, o DSM-5, foi lançada em 2013.

No DSM anterior, os vícios foram separados em dois diagnósticos: dependência de substância ou abuso de substância. No entanto, o DSM-5 não faz distinção entre dependência e abuso, pois ambos fazem parte do vício. Em vez disso, os transtornos por uso de substâncias variam de leve a grave, dependendo de quantos sintomas uma pessoa apresenta. 

Usar o termo “abuso” em relação ao vício estigmatiza um sério problema de saúde. O termo transtorno por uso de substâncias existe em parte para quebrar o estigma associado ao vício.

As pessoas podem chamar seu vício por vários nomes, mas um diagnóstico formal será transtorno por uso de substâncias ou transtorno por uso de álcool. Tanto os transtornos por uso de substâncias quanto os transtornos por uso de álcool têm 11 critérios para o diagnóstico. Para cada um, atender a 2 ou 3 critérios é considerado leve, 4 ou 5 é moderado e 6 ou mais é grave.

Os mecanismos do vício - que é uma doença cerebral crônica - nunca mudaram. No entanto, a forma como nos referimos a isso é importante.

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